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A ARCA DA ALIANÇA

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Mensagem por Admin Seg Ago 28, 2017 5:12 pm

ESTUDO DE RELIGIÃO COMPARATIVA

Por: Anacleto Bebane (Abdul Fatah)

TEMA: A ARCA DA ALIANÇA

A arca da aliança é mencionada tanto no Alcorão assim como na Bíblia, a arca pelo qual Deus enviou como sinal para os israelitas, que a partir desta recordavam se dos favores de Deus ao seu povo ora tirado da tirania do rei egípcio.

"E o seu profeta (Samuel) voltou a dizer: Em verdade! O sinal da sua autoridade consistirá em que vos chegará a Arca da Aliança, conduzida por anjos, contendo a paz do vosso Senhor e algumas relíquias, legadas pela família de Moisés e de Aarão. Nisso terei um sinal, se sois crentes." (Alcorão 2:248)

E na Bíblia também foi mencionado e após seu desaparecimento a Bíblia diz:

Jeremias 3:16
*_E quando vos tiverdes multiplicado e frutificado na terra, naqueles dias, diz o Senhor, nunca mais se dirá: A arca do pacto do Senhor; nem lhes virá ela ao pensamento; nem dela se lembrarão; nem a visitarão; nem se fará mais._*

e segundo a Bíblia sua montagem foi revelado a Moisés obedecendo as formas indicadas no livro de Êxodo 25:10-22.

Segundo a Bíblia, Deus revelava-se como uma fumaça que se manifestava com sua shekiná (presença).

[1] Tocá-la era um ato tolo, pois quem a tocasse seria morto, razão pela qual existiam varas para seu transporte.

A ARCA EM JERUSALÉM E O TEMPLO DE SALOMÃO

No início de seu reinado, Davi ordenou que a Arca fosse trazida para Jerusalém , onde ficaria guardada em uma tenda permanente no distrito chamado Cidade de Davi.

Com o passar do tempo, Davi tomou consciência de que a Arca, símbolo da presença de Deus na Terra, habitava numa tenda, enquanto ele mesmo vivia em um palácio.

Então começou a planejar e esquematizar a construção de um grande Templo.

Entretanto, esta obra passou às mãos de seu filho Salomão.

No Templo, foi construído um recinto (chamado na Bíblia de " oráculo") de cedro, coberto de ouro e entalhes, dois enormes querubins de maneira à semelhança dos que havia na Arca, com um altar no centro onde ela repousaria.

O ambiente passou a ser vedado aos cidadãos comuns, e somente os levitas e o próprio rei poderiam se colocar em presença do objeto sagrado.

No que diz respeito a arca da aliança na visão islâmica

O povo liberto por Moisés no Egipto na sua maioria escureceram seus corações, pelos hábitos anteriormente idólatras

Embora Deus tivesse direcionado Moisés para liderar seu povo à Terra Prometida, foram impedidos de entrar até que toda a geração de Moisés tivesse morrido e substituída por um povo cujos corações estivessem cheios da lembrança de Deus.

Josué liderou os Filhos de Israel à Terra Prometida e por algum tempo suas condições permaneceram puras e seus corações e mentes focados em agradar o Deus Único.

O tempo passou e o pecado voltou a dominar sobre o povo israelitas sendo o maior dos crimes a idolatria e assassinar os profetas.

Consequentemente Deus decretou que um rei tirano e que pouco se importava com seu povo os governasse. Ele derramou seus sangues, tratou-os com desprezo e sua agressão envolveu-os em guerras com países vizinhos. Durante essas guerras intermináveis, os israelitas carregaram com eles uma arca contendo relíquias e tesouros de seus profetas Moisés e Aarão.

A arca era conhecida como a Arca da Aliança e os israelitas a valorizavam tanto que até a carregavam nas batalhas. Trazia-lhes uma grande paz e os enchia de coragem. Entretanto, seus inimigos acreditavam que a arca tinha poderes especiais e os atemorizava. Na épca os filisteus superaram esse temor, derrotaram os israelitas e capturaram a arca. Quando o rei tirano soube que a arca havia sido capturada, teve um colapso e morreu. Os Filhos de Israel continuaram perdidos, como ovelhas sem um pastor, até que Deus enviou o profeta Samuel para guiá-los de volta ao caminho verdadeiro - a adoração do Deus Único, sem parceiros, filhos, filhas ou rivais.
Designe-nos um rei
Desencorajados pela perda de poder os israelitas imploraram ao profeta Samuel que lhes designasse um rei. Pediram um homem forte que os levasse novamente ao poder e prosperidade, mas Samuel conhecia suas promessas e apelos. Temia que seus corações enegrecidos não lhes permitissem lutar em nome de Deus. Samuel era um homem sábio e orou para que Deus o direcionasse para um homem adequado para ser o rei dos israelitas. Deus escolheu Saul (Talut) para ser o rei e informou ao profeta Samuel que ele reconheceria esse jovem homem piedoso.
Saul era um jovem alto e bem constituído que trabalhava com o pai em sua fazenda. Um dia, quando alguns jumentos escaparam da fazenda, Saul e um servo foram procurá-los. A busca levou-os à cidade do profeta Samuel. Saul era um homem sábio que ouvia os conselhos de seus servos e abordou o profeta Samuel sobre a perda dos jumentos. Samuel o reconheceu imediatamente como o futuro rei e assegurou a Saul que os jumentos já tinham sido devolvidos ao seu pai. O profeta Samuel informou a Saul que Deus o havia escolhido para ser o rei dos Filhos de Israel.
Saul ficou chocado e admirado e imediatamente respondeu dizendo que não merecia tamanha honra, porque era da tribo de Benjamin, uma tribo inferior que a maioria dos israelitas considerava indigna de tamanha grandeza. O profeta Samuel explicou que isso não tinha importância, já que Deus já havia decretado que Saul fosse o rei. Samuel apresentou Saul aos israelitas dizendo: "Deus vos designou Talut por rei." (Alcorão 2:247)
A reação imediata dos Filhos de Israel foi reclamar. Apesar de terem implorado a Deus por misericórdia e libertação da opressão, responderam com desprezo em relação ao jovem rapaz piedoso, cujo coração era cheio de amor pelo Deus Único, e o profeta Samuel. Disseram: "Como poderá ele impor a sua autoridade sobre nós, uma vez que temos mais direto do que ele à autoridade, e já que ele nem sequer foi agraciado com bastantes riquezas?" (Alcorão 2:247)
Os corações dos israelitas tinham mais uma vez tornado-se endurecidos e doentes. Estavam preocupados com fortuna e status, ao invés de piedade e descobriram falhas no líder escolhido por Deus. Embora Saul não tivesse riqueza ou status, Deus o abençoou com conhecimento e estatura. O profeta Samuel tentou argumentar com eles. Disse:
"É certo que Deus o elegeu sobre vós, concedendo-lhe superioridade física e moral. Deus concede a Sua autoridade a que Lhe apraz, e é Magnificente, Sapientíssimo." (Alcorão 2:247) Entretanto,
os israelitas continuaram a reclamar e objetar, pedindo por um sinal de Deus de que Saul fosse de fato adequado para ser seu rei.
Deus, em Sua infinita misericórdia e sabedoria, decidiu fornecer aos israelitas com o sinal (ou milagre) que exigiam. Deus instruiu os anjos para devolverem a Arca da Aliança que havia sido capturado pelos filisteus. Deus não só devolveu sua amada arca de madeira, cheia com as relíquias do passado, mas também acrescentou tranquilidade ao seu conteúdo.
"E o seu profeta (Samuel) voltou a dizer: Em verdade! O sinal da sua autoridade consistirá em que vos chegará a Arca da Aliança, conduzida por anjos, contendo a paz do vosso Senhor e algumas relíquias, legadas pela família de Moisés e de Aarão. Nisso terei um sinal, se sois crentes." (Alcorão 2:248)
Saul foi oficialmente nomeado rei. Estabeleceu e preparou um exército para recuperar as terras roubadas dos Filhos de Israel.

Voltando a visão bíblica:

DESAPARECIMENTO
A Arca permaneceu como um dos elementos centrais do culto a Deus praticado pelos israelitas durante todo o período monárquico, embora poucas referências sejam feitas a ela entre os livros de Reis e Crônicas.

Em 605 a.C [Primeira invasão a Judá],

597 a.C [Segunda Invasão a Judá]

e 586 a.C [Terceira e última invasão a Judá].

Nabucodonosor, rei da Babilônia , invadiu o
Reino de Judá e tomou a cidade de Jerusalém.

O relato bíblico menciona que na ultima invasão no ano 586 a.C Nebuzaradã, comandante da guarda imperial, conselheiro do rei da Babilônia, foi a Jerusalém e Incendiou o templo do Senhor, o palácio real, todas as casas de Jerusalém e todos os edifícios importantes. (II Reis 25:8-9 ).

Depois desse grande incêndio que teria destruído todo o templo e a cidade de Judá a Arca da Aliança desapareceu completamente da narrativa Bíblica e não há mais menção dela a partir desse ponto.

"Nos documentos referentes ao profeta Jeremias lê-se que ele ordenou aos que eram levados para o cativeiro da Babilônia que tomasse o fogo, como já foi referido, e que lhes faz recomendações, ao dar-lhes um exemplar da lei, para que se não esquecessem dos preceitos do Senhor, nem extraviassem, ao ver os ídolos de ouro e prata e os seus adornos.

Dando-lhes outros avisos semelhantes, exortava-os a que não apartassem do seu coração a lei de Deus.

Lia-se também nos mesmos escritos que este profeta, por uma ordem particular recebida de Deus, mandou que se levassem com ele o tabernáculo e a Arca, quando escalou o monte a que Moisés tinha subido para ver a herança de Deus.

Tendo ali chegado, Jeremias achou uma caverna, pôs nela o tabernáculo, a Arca e o altar dos perfumes, e tapou a entrada.

Alguns dos que o seguiam voltaram de novo para marcar o caminho com sinais, mas não puderam encontrá-lo. Quando Jeremias soube disto, repreendeu-os: Sabei, disse-lhes, que este lugar ficará incógnito, até que Deus reúna seu povo disperso e use com ele de misericórdia.

Então descobrirá o Senhor estas coisas, aparecerá a majestade do Senhor e ver-se-á uma nuvem, como apareceu no tempo de Moisés e como quando Salomão pediu que o templo fosse gloriosamente santificado" (II Macabeus 2:1-8 , (Tradução da
Vulgata pelo Pe. Matos Soares).
E finalizando o texto, temos o relato de Jeremias dizendo:

Jeremias 3:16
*_E quando vos tiverdes multiplicado e frutificado na terra, naqueles dias, diz o Senhor, nunca mais se dirá: A arca do pacto do Senhor; nem lhes virá ela ao pensamento; nem dela se lembrarão; nem a visitarão; nem se fará mais._*

Portanto a recriação duma arca, é vista como uma repetição da incredulidade acto idólatra, praticada pelos judeus quando seu líder deixou seu povo por 40 dias e este ficou a criar um bezerro de ouro para o adorarem.

O FINAL DOS TEMPOS SE ENCONTRA CADA VEZ MAIS PRÓXIMO REFLITA SOBRE ISSO

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